Mergulhei dentro de mim,
descobri um aquário de estrelas.
Descobri um diamante de mar,
um olhar,
um sorriso, uma casa,
um cordão, uma protecção.
As lembranças emergiram
e perdi-me em delicadeza.
Afoguei-me nas minhas próprias águas.
E nesse calmo sossego tirano,
sinto o abandono
de quem nada mais espera...
Tempo escoa, tudo voa.
Chuvas e frio.
Em mim, um rio
a desaguar.
Gotas de solidão
escorrem pelo chão.
Enquanto um mudo silêncio
toca as minhas veias,
o meu corpo, as minhas entranhas,
perco as rédeas de meus sonhos,
embolo-me em teias.
De cima, vejo tudo negro.
Pulo para o nada, o abismo.
Vou caindo, sumindo, fugir.
E morrendo aos poucos vou
e junto comigo o meu desejo louco,
o meu amor cego, o meu querer amigo.
Finalmente, entrego-me ao nada.
Morte em vida, mãos atadas.
O meu corpo sem alma.
Com calma, ergo-me pela luz.
Caminho, o céu abre-se.
Uma nova dimensão.
Deixo um coração em brasa.
Deixo os meus voos, as minhas asas.
Deixo as minhas fadas,
a minha paz.
Não olho mais para trás.
Nada mais,nada mais.
Abrigo-me no ventre do infinito.
Acolhida num afecto,
virá o momento certo.
Não posso mais lutar.
Não há mais esperança.
Na dança da mudança.
descobri um aquário de estrelas.
Descobri um diamante de mar,
um olhar,
um sorriso, uma casa,
um cordão, uma protecção.
As lembranças emergiram
e perdi-me em delicadeza.
Afoguei-me nas minhas próprias águas.
E nesse calmo sossego tirano,
sinto o abandono
de quem nada mais espera...
Tempo escoa, tudo voa.
Chuvas e frio.
Em mim, um rio
a desaguar.
Gotas de solidão
escorrem pelo chão.
Enquanto um mudo silêncio
toca as minhas veias,
o meu corpo, as minhas entranhas,
perco as rédeas de meus sonhos,
embolo-me em teias.
De cima, vejo tudo negro.
Pulo para o nada, o abismo.
Vou caindo, sumindo, fugir.
E morrendo aos poucos vou
e junto comigo o meu desejo louco,
o meu amor cego, o meu querer amigo.
Finalmente, entrego-me ao nada.
Morte em vida, mãos atadas.
O meu corpo sem alma.
Com calma, ergo-me pela luz.
Caminho, o céu abre-se.
Uma nova dimensão.
Deixo um coração em brasa.
Deixo os meus voos, as minhas asas.
Deixo as minhas fadas,
a minha paz.
Não olho mais para trás.
Nada mais,nada mais.
Abrigo-me no ventre do infinito.
Acolhida num afecto,
virá o momento certo.
Não posso mais lutar.
Não há mais esperança.
Na dança da mudança.
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